O papel da alimentação na TPM
A causa exata da TPM
(tensão pré-menstrual) ainda não foi bem esclarecida, mas está relacionada a
uma combinação de fatores como alterações hormonais, desordem psicológica
preexistente e alimentação. Em relação à
alimentação, devemos nos atentar ao magnésio, à vitamina B6, ao cálcio, à
vitamina E, ao ácido gama-linolênico, ao sódio e aos alimentos
hiperinsulinêmicos.
Durante a TPM, há uma
queda nos hormônios do bem-estar (serotonina e endorfina) levando à irritação,
à depressão, à ansiedade e
ao desejo por carboidratos.
A saída é evitar picos
de glicemia e, para isso, é necessário uma alimentação fracionada (a cada 3
horas), com carboidratos integrais e diminuir a ingestão de sódio (o sódio
facilita a absorção intestinal de glicose e aumenta a resposta insulínica).
Além disso, deve-se elevar o consumo de alimentos ricos em magnésio, vitamina
B6, ácido gama-linolênico (contido, por exemplo, no óleo de Prímula e de
Borragem) e alimentos ricos em triptofano, já que esta substância
proporciona sensação de bem-estar. A atividade física é outro fator que
contribui para o bem-estar, pois aumenta a produção de endorfina.
A carência dos elementos
citados, assim como de cálcio, vitamina D e vitamina E acentuam os
sintomas pré-menstruais. Por isso, quinze dias antes da menstruação, é
importante priorizar o consumo dos alimentos fontes dos nutrientes abordados.
Neste período, também é indicado reduzir o consumo de alimentos contendo cafeína.
Os efeitos da presente orientação só serão efetivos quando associados a uma alimentação equilibrada e não dispensa o atendimento presencial com um nutricionista.